Resenha – A Joia da Alma

Esse texto estava parado lá no meu Medium e resolver trazer ele para cá.
Sempre gostei dele por ser o primeiro texto que realmente escrevi para internet a uns cinco anos atras.

Tinha alguns erros nele, então fiz uma pequena revisão e adicionei algumas informações na mini-resenha no final. Espero que curta ele do mesmo jeito que eu curti escrever ele.


De Hero Quest até Joia da Alma
ou “Como o passar dos anos transformou um cara de 15 anos em um rpgista”

Lá pelos meados dos anos 90, fui criado em uma família que amava jogos de tabuleiros.

Eu sei que em algum momento você que está lendo já jogou Banco Imobiliário, War, Jogo da vida e outros. Isso fez com que sempre quis consumir esse tipo de “brinquedos”. E caso você não tenha feito parte dessa época, tenho que te dizer que esses jogos eram vendidos nas partes mais escondidas das lojas de brinquedos.

Mas tinha um jogo que eu sempre via na vitrine de uma dessas lojas, só que por motivo de falta de informação de uma vendedora eu fiquei sem ele. Essa história é bem longa, se não me engano eu comentei sobre ela no nosso episódio piloto do podcast.

Quando finalmente consegui jogar Hero Quest (isso quase 1 ano depois de irritar o meu pai para comprá-lo e não conseguir) fez com que eu surtasse e amasse cada minuto jogando aquele jogo.
Joguei ele por quase 3 anos, e só parei porque o dono do jogo teve que mudar de cidade, mas ae veio o colegial.

Durante o colégio tudo isso veio à tona novamente por causa de um amigo e um grupo de RPG desmontado onde acabei fazendo parte de uma nova formação. O RPG entrou definitivamente na minha vida.

Tac0, druidas, magias arcanas, elfo como classe, RPG depois das aulas, Tolkien…

Tudo isso fez parte dos meus dias durante toda a minha adolescência…. Até que chegou a famosa vida adulta.

Infelizmente os dias de RPG se tornaram longos dias de busca por emprego, estudos da faculdade, TCC’s, poucos minutos de sono….

Em uma postagem no perfil da Jambô Editora, (isso lá em 2010, quase 7 anos sem tocar em nada do cenário) me fez relembrar os dias de jogo na adolescência. Logo tentei buscar as mudanças que tinham acontecido no cenário. E foram muitas.

Li os livros novamente, relembrei algumas coisas, entrei em grupos no Facebook sobre o assunto, conheci pessoas que também jogavam e não tinham grupos para jogar e montei grupos para jogar com elas.

E como é de se esperar, o Facebook fez com que os caras do colégio se unissem novamente para jogar, isso depois de mais de 15 anos sem jogarem juntos.

Jogamos???
Sim…
Jogamos muito???
Não…

E o que tudo isso tem em comparação com o livro “Joia da Alma”???


Simples, assim como Christian (o protagonista da história) tenta a todo custo esquecer o seu passado, mas percebe que não é tão fácil assim. O passado é o que nos molda e nos transforma em algo que somos hoje, e a cada escolhas que são feitas agora nos transforma e molda no que seremos no futuro.

Ao lado dele são apresentados Ichabold, o famoso mago lefeu e a druida Oihanna com seu fiel companheiro Presa Ligeira. O trio precisa encontrar um poderoso artefato chamado Sir Dedo-Duro, algo como um GPS que sempre informa o que o portador procura.

Em seus calcanhares está Veronica, uma medusa guerreira e a clériga elfa de Tanna-Toh Gwen e seu grande pequeno amigo Dok.

Obs: A vontade de escrever esse texto apareceu depois de uma publicação no Facebook da Galápagos Jogos, que fez uma menção ao Hero Quest.

Douglas “Clérigo de Tanna-Toh” Dias

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